Por MarylinGeraes
Continuando o diário da maravilhosa experiência no #VSM, em Poços de Caldas.
Última parte e despedida.
Na sexta-feira, aconteceu o debate sobre o ambiente, realizado pelo Núcleo Verde do Coletivo Corrente, que contou com a presença do representante da empresa que é responsável pelo fornecimento e tratamento de água e luz, um representante da câmara de vereadores, e outro do jardim botânico daqui.
Bia e Priscila, colaboradoras do coletivo, conduziram o debate, que abordou temas como a água (o recurso mais importante da Poços de Caldas), o lixo e outros temas ambientais pertinentes à região. E os partcipantes levaram fotografias, reportagens, foram munidos para o debate, prontos para exigir respostas dos representantes do povo e saber o que a população pode fazer para audar. Achei que os poços caldenses são bem incisivos e não deixam passar nada despercebido, um ótimo exemplo de partcipação civil no que diz respeito ao coletivo.
Ainda na sexta, teve a segunda parte da oficina de midialivrismo, quando Charchar ensinou operar câmeras e máquinas, e deu as últimas instruções para a cobertura dos shows do festival.
E a festa começou! Todos empenhados em fazer as tarefas designadas e com um brilho intenso no olhar, por ver tudo acontecendo, e bem!
A balada em Poços de Caldas é tão boa quanto em BH! As bandas Vitrolas, 7′Seven e Tupi Balboa fizeram a noite feliz!
Sábado de manhã: últimos preparativos para os shows, e cada minuto eu aprendendo alguma coisa.
E acima de tudo, fazendo novos amigos, investigando a vida deles como se fosse um filme que a gente assiste várias vezes pra perceber todos os detalhes.
Durante o fim de semana, escrevi textos para a cobertura no site do Corrente Cultural, fiz o release de bandas, dei trabalho pra ficar quieta na mesa gravando os shows… eu sou 220w, ficar parada é uma coisa que preciso treinar, Charchar alertou pra focar nisso! É importante ter foco.
Eu empolguei e virei DJ BlackMary nos intervalos das bandas! Participei e amei o Sarau que rolou no domingo.
Me enchi de idéias aqui…
Me senti entre amigos, me senti em casa (acho que até demais!!).
Conheci um pouco de cada um, o suficiente pra levar pra sempre uma lembrança, lembrança que eu nunca levei de lugar nenhum.
Não visitei as igrejas (graças à Deus), não andei no famoso bondinho. Não fui às águas térmicas, não fui ao tão falado Cristo de Poços de Caldas.
Eu conheci as pessoas. Eu vivi a cidade. Eu fui elo de uma corrente totalmente colaborativa. Pessoas que acreditam em seus objeitvos e fazem acontecer. Como as que eu tenho visto por vários pontos do país, ligados por uma rede denominada Fora do Eixo, mas ao que me parece, ele estão colocando tudo nos eixos, ou melhor cada elo no seu lugar, um ligado no outro transportanto tudo. A coletividade é o que tem feito as coisas acontecerem em muitos lugares do país, e no mundo!
De todas as experiências que vivi aqui, de tudo que aprendi, de tudo que vi e senti, a melhor parte foram as pessoas. Agradeço ao Fora do Eixo Minas, ao Circuito Mineiro de Festivais Independentes, ao Coletivo Corrente Cultural e em especial à Sandrinha, que nos recebeu em sua casa, ao Charchar que foi o pai, a mãe, a família da paciência comigo, e à todos os colaboradores do coletivo. Um abraço apertado aos novos amigos de Poços de Caldas. Um carinho especial às cadelas Bela e Sophia! Obrigada pela acolhida, por tudo que me ensinaram e pelo carinho, foi muito massa, espero vê-los em breve em Sabará e BH! Até a próxima…