Por Luana Kelem
Depois de sobreviver a dois Festivais, chegou a hora de dizer o quando uma vivência é importante.
Noção todo mundo tem, até porque internet nos comprova isso. Sentir é uma coisa diferente, se envolver é uma coisa diferente. Entre ler e fazer existe uma enorme diferença . A diferença que te fazia falta e de uma certa forma já não faz mais, porque voce sabe como usar as ferramentas e as milhões de formas que voce aprende a “se” usar. Não estou surpresa e nem me pergunto onde estou, porque estou onde queria estar.
É um estado que imaginar não chega perto. É preciso estar na mesma casa com 10 pessoas borbulhando pelas mesmas coisas e ainda elas encontram formas de explicar o que voce não sabe, encontram tempo de mecher no seu cabelo (risos). Você entra e sorri pra uma pessoa que nunca viu na vida, e sai sorrindo para uma amiga ou amigo . É simples assim quando sinceridade existe .
Os apertos que passei e os tropeços que eu dei em meio a caminhada dos Festivais serviram para eu sempre ter cuidado com o mesmo erro duas vezes . Essas coisas de tudo ao mesmo tempo funciona mesmo. Principalmente uma coisa depois da outra sem parar (risos). Foi corrido o tempo, as horas vôaram e eu tenho certeza que voltar para o Coletivo que eu faço parte (Pé de Cabra) vai ser muito mais borbulhante, porque eu aprendi o que eu pensei que soubesse. De alguma forma ensinei o que não sabia, e assim a vida continua, assim a vida não para e assim me entrego por inteira.
Queria agradecer em especial a Veronia Boaventura, Letícia Rezende, Luiza Gudes, Debora (Biba), Victor Maciel, Tassio Lopes, Luciano Viana, que me receberam, foram pacientes ao extremo e fizeram desse quase um mês muito especial, muito mais que uma escola. Agradeço também os viventes assim como eu, Kamilla Queiroz, Léo Lina e Léo Freitas que também corresponderam efetivamente ao meu sorriso.