O título do último ábum da banda mineira Monograma traduz um pouco do que foi o Festival La Onda. O céu azul fez a alegria de toda equipe do La Onda que viu a cidade alagada no dia anterior mas dobrou a disposição para realizar o festival no dia seguinte. Devido às fortes chuvas de fim de ano, o centro de Vespasiano ficou alagado e impossibilitou a realização dos shows marcados para a sexta-feira no festival.
As oficinas agendadas para 17 de dezembro, em parceria com a Escola Estadual Machado de Assis abriram vagas para os alunos e demais moradores da cidade. Produção audiovisual e midialivrismo foram os temas aprofundados na tarde de sábado.
O principal objetivo do festival é apresentar à cidade outras possibilidades da nova música produzida no Brasil, estimulando o diálogo e a troca. O encontro entre os músicos de Vespasiano com os visitantes se faz prioridade, proporcionando inúmeros intercâmbios e aprendizagens, assim como com o público, que passa a ter mais acesso a outros estilos, linguagens e influências.
Pelo grande palco na Praça JK passaram nomes como Slim Rimografia e Thiago Beats, Black Sonora e Ras Bernardo, acompanhado pelo QG Im, fecperial quehando a noite, celebrou os leves pingos de chuva como um grande presente da natureza àquela noite tranquila e estrelada.
No domingo duas das bandas que estavam programadas para sexta foram remanejadas e garantiram seu espaço no La Onda. Transmissor, Julgamento e A Nuvem, selecionadas pelo edital de Circulação Estadual do Programa Música Minas, fizeram belos shows e, junto com Vander Lee e 4Instrumental, mostraram a força da música mineira.
Em sua segunda edição, o Festival La Onda provou seu crescimento, melhorando sua infraestrutura e trazendo novos nomes importantes do novo cenário da música brasileira.