Intervenção do Compacto.Arte (Espaço Nuvem) na Escola de Música de Uberaba.
#VSM2011 – Uma história em 3 capítulos
De 23 a 28 de novembro, o festival #VaiSuldeMinas 2011 trouxe à tona as manifestações e os diálogos necessários para que música, política, cultura, moda, meio ambiente, literatura e fotografia consigam seus espaços dentro da cidade e, mais do que isso, dentro do cenário sulmineiro. Nessa pluralidade de ambições, Poços de Caldas recebeu 17 shows [...]
La Onda – Da tempestade à calmaria
O título do último ábum da banda mineira Monograma traduz um pouco do que foi o Festival La Onda. O céu azul fez a alegria de toda equipe do La Onda que viu a cidade alagada no dia anterior mas dobrou a disposição para realizar o festival no dia seguinte. Devido às fortes chuvas de [...]
Festival Recontagem se integra ao CMFI
Debaixo de muita chuva, a primeira edição do Festival Recontagem foi realizado pelo Coletivo Futucatuia no dia 26 de novembro de 2011 no Espaço do Saber . Shows e oficinas movimentaram o espaço e fizeram da chuva mais uma trilha sonora. A partir das 14h foram oferecidas oficinas gratuitas de moda, fotografia, estêncil e skate. [...]
Quinta edição do Encontro Novas Tendências é marcado pela colaboratividade
O V Festival Novas Tendências aconteceu durante toda a semana de 21 a 27 de novembro de 2011 e deu o que falar na cidade de Uberaba. O saldo foi bem positivo, pois o festival conseguiu abranger muitas atividades, agradando a vários gostos, e pessoas de todas idades. O segredo de atingir público tão diversificado [...]
Dois primeiros dias de #VaiSuldeMinas
Música, Mídias Livres e Moda Hip Hop são as máximas das primeiras 72 horas do festival #VaiSuldeMinas. O festival #VaiSuldeMinas teve início nessa última quarta-feira, dia 23, em Poços de Caldas-MG, sob produção do Coletivo Corrente Cultural e Fora do Eixo Minas. A cidade, turística por natureza, detentora de terras férteis, águas termais e ampla [...]
Compacto.Arte V Festival Novas Tendências
Reta final em Uberaba – Diário de vivência
Por Luana Kelem
Hoje o dia foi bastante produtivo. A movimentação na casa é intensa e reunião todos os dias. Hoje fui a mostra do documentário Remixofagia, na Universidade Federal do Triangulo Mineiro e foi muito compensador e enriquecedor conseguir respirar cultura em mais ou menos 30 minutos.
Estamos na reta final do V Festival Novas Tendências e está tudo muito lindo . Desde a hora em que eu acordo até a hora em que eu vou dormir é contado como aprendizado. Tudo que faço de certo ou errado é convertido em “continue certo “ ou “aprenda” da forma mais suave e natural possível.
É tudo muito amável. Consigo me entregar sem sentir o que faço por “obrigação” e por mais difícil que seja me parece muito fácil quando eu amo o que faço .
Começa o gostinho de saudades – Diário de Vivência
Já com gosto de saudades, o Sábado se manteve em um ritmo mais suave. Ontem, na programação do Festival, estavam mapeadas duas mostras, uma do documentário realizado na #SedaUra e outro de cinema independente no qual passou Remixofagia. Durante a semana, no bloco do Curso de Comunicação Social da univerisade de Uberaba, Tássio Lopes ministrou uma oficina de curta que, ao final, produziu um vídeo sobre a Batalha do Calçadão de Uberaba.
Ontem, os participantes da oficina foram ver a montagem desse curta na Biblioteca Municipal. A finalização da edição será feita essa semana, pois as filmagens só terminaram na sexta-feira. Mas a ideia de roteiro casou com o Festival, que pretigiou o rap esse ano. O projeto, idealizado pelo do Coletivo Firma, vem ganhando a cena dentro da cidade e e ocupa, atualmente, o lugar mais movimentado de Uberaba. Isso, para uma cena que há muitos anos não tinha espaço é um grande avanço.
Depois da mostra da #SedaUra, foi a vez do Remixofagia no Cine Pagéia da UFTM. Uma parceria com a Sociedade Salamandra. O documentário levanat várias questões sobre o mundo cybernético e a evolução cultural.
Assim, a noite continuou com a festa na Nuvem Design Estúdio, outro parceiro do Festival Novas Tendências. Com Chelo Queiroz e Ageu Rodrigues na discotecagem, a noite foi animada.
Hoje temos o último dia de Festival. O dia tradicional na Praça por do Sol. São 8 bandas, tenda do hip hop, banquinha, teatro e muito mais. Então até logo pessoal!!!
5° dia do Festival Novas Tendências – Diário de Vivência
Ontem o Fesival Novas Tendências foi intenso e cheio de atrações. Durante o dia o evento recebeu sete bandas, sendo quatro na praça Dom Eduardo e três no Café do Teatro. O quartel general (QG) do Novas também esteve movimentado, recebeu a banda Lumen(BH), a Michelle Parron da Casa Fora do Eixo SP e mais quatro agentes de que vieram de Uberlândia para integrar a equipe: Chelo, Gabriel, Ageu e Raissa.
O primeiro momento foi a chegada do Emicida no hotel, logo depois, integrando um projeto da Fundação Cultural de Uberaba com o Festival Novas, aconteceu na praça Dom Eduardo os 4 primeiros shows da sexta-feira. A praça, que recebe toda sexta a Feirarte foi tomada pelo Novas. Ou foi um Novas tomado pelo clima da Feirarte?! Várias barraquinhas, com pessoas de todas as idades transitando pela praça. Um clima super família, mostrando que o Festival tem espaço para todos.
Junto a praça, no calçadão da cidade, acontecia a Batalha do Calçadão , um momento que os MC’s se encontram no centro da cidade para disputarem quem tem a melhor rima, e tudo é feito no improviso. Aos poucos as pessoas se aproximaram e se concentrando ao redor dos dois MC’s que fariam a batalha daquela noite. Toi, que pouco depois participau dos shows no Café, também esteve lá, fazendo um Free Style com Chorão e Kbça. A galera se empolgava a cada rima feita, e no final o ganhador foi o Mc Chorão.
Ao final do shows todos estavam satisfeitos com as apresentações da noite, e ainda rolou fotos e autógrafos com Emicida.
Aprender fazendo – Diário de vivência
Por @Raissacamin
Saímos de Uberlândia às 17:00 de Sexta, e após uma viagem cheia de acontecimentos divertidos e inacreditáveis, chego finalmente ao QG às 20:00. Como o evento já havia começado, e o pessoal na praça estava precisando de apoio, fomos direto para a praça, onde já rolavam os shows e tinha uma boa quantidade de pessoas. Gostei de participar do evento, fiz duas entrevistas, o que foi algo totalmente novo e inusitado. Após isso, fomos todos para o show do emicida, que foi um evento marcante primeiro porque gosto bastante de emicida e segundo porque foi muito bacana fazer os posts no blog sobre os shows que haviam acabado de acontecer, acidogroove e emicida.
Assim que realmente coloquei meus pés no QG já senti o astral positivo da casa e me senti logo avontade. Fomos dormir quando o dia já estava amanhecendo e acordei por volta de 10:30. Durante o dia, conheci melhor o pessoal que estava na casa e descobri o quão fantásticas são. Trabalhei na comunicação o dia todo, o que é uma experiência que vem me acrescentando bastante, o @leonardolina, @kamillaqueiroz_ me ajudaram bastante nas duvidas que tinha quanto aos mecanismos dos blogs, nesse ponto, me senti realmente confortável, a disposição de todas as pessoas do grupo em ensinar é fascinante. Gostei bastante da reunião, é muito bom ver a dedicação de todos para ver o projeto funcionar. A experiência vem sendo muito gratificante, e espero cada vez mais conhecer e aprender com todos.
Dois primeiros dias de #VaiSuldeMinas
O festival #VaiSuldeMinas teve início nessa última quarta-feira, dia 23, em Poços de Caldas-MG, sob produção do Coletivo Corrente Cultural e Fora do Eixo Minas. A cidade, turística por natureza, detentora de terras férteis, águas termais e ampla identidade interiorana, como toda a região, sedia pela segunda vez o maior festival de cultura independente do sul de Minas Gerais.
Nesse viés, o Circuito Mineiro de Festivais Independentes (#CMFI) vem através do festival #VaiSuldeMinas exaltar o grande teor cultural da região, promovendo debates, shows, saraus de literatura, desfile de grifes da moda poçoscaldense, dentre outras atividades que vão além, fomentando opiniões e produções locais.
Na quarta-feira, às 19h30 no Sesc Poços, o festival começou com um papo rico, com convite direto a vários nomes da música da cidade. O objetivo: levantar um Calendário da Música 2012, apresentando todos os esforços do Corrente Cultural em oferecer oportunidades para apresentações de bandas e construção de uma cena cada vez mais efervecente. O debate contou com cerca de 40 participantes, músicos de gêneros diversos, de carreira ou por ideologia, de várias idades e opiniões, e todos dispostos a integrar a cena independente local que vem sendo trabalhada coletivamente pelo Corrente Cultural. Seguindo a pauta do debate, houve a explanação sobre o projeto Mapeamento da Música Independente de Poços de Caldas, contemplado pela LMIC (Lei Municipal de Incentivo à Cultura), que irá garimpar os trabalhos musicais existentes na cidade e produzir um “banco de dados” que embasará projetos e estudos futuros, a curto e médio prazo, em prol da sustentabilidade da música poçoscaldense. Ainda nesse sentido, o público presente pôde entender a rede CFE e as formas de atuação do Corrente Cultural, além de outras ferramentas como TECs e o portal Toque no Brasil.
O segundo dia de festival #VaiSuldeMinas contou com a 1ª parte da Oficina de Midialivrismo, às 18h00 no Sesc, ministrada pela equipe de Vivência do Centro Multimídia FEM. Sob a supervisão de Flávio Charchar (Coletivo Pegada), o grupo formado ainda por Leo Lazzerini (Coletivo 103) e Marylin Geraes (Sabará-MG) apresentou novas formas de jornalismo e registro midiático, as Mídias Livres, o conceito 2.0 e a Cobertura Colaborativa. A interação do público, de cerca de dez participantes, foi fundamental para a elaboração de um plano de cobertura que seguirá pelos próximos dias de festival, promovendo a interação destes com a produção de conteúdo sobre o evento. Dessa forma, serão os participantes da Oficina de Midialivrismo os principais atores da Cobertura Colaborativa #VSM2011, fotografando, filmando, tweetando, redigindo textos e acompanhando a programação.
Na sequência, por volta das 20h00, o salão nobre do Sesc Poços foi transformado em uma passarela de moda HipHop e Black Style para o Desfile Alternativa “B”. Quatro grifes legitimamente poçoscaldenses – Interiô, K.O., Base13 e Stillu Rhua – apresentaram seus cortes, estampas e tendências, vestindo modelos masculinos e femininos ao som da discotecagem black de DJ Macha. Os mestre de cerimônia da noite, Don Xand, espetacular nas palavras e mensagens, aliado ao rap de LeoPac e os Bboys do Original Crew, entusiasmou a todos prendendo a atenção de um público, formado por jornalistas, estilistas e amantes da moda Hip Hop, que aplaudiu (e muito) a arte e cultura intrínsecas nas peças apresentadas.
O festival #VaiSuldeMinas continua nessa quinta-feira (25) com debate sobre Meio Ambiente, a 2ª parte da Oficina de Midialivrismo e muita música na Noite FdE Especial #VSM2011, estendendo-se até o dia 28, com shows de 17 bandas no final de semana, sarau Poesia na Praça, além do tão esperado debate sobre Políticas Públicas para Cultura.
Siga a transmissão ao vivo e o resumo das atividades no Twitter pela hashtag #VSM2011. Acompanhe a Cobertura Colaborativa do festival em www.correntecultural.com e pelo Facebook do Corrente Cultural – www.facebook.com/coletivocorrentecultural.
Primeiros dias em Poços de Caldas – Diário de vivência
Por MarylinGeraes
Cheguei em Poços de Caldas na quarta feira à 22h, quando fui recebida pelo Flávio Charchar, da casa CFE de BH e pela Sandra Ribeiro, colaboradora do Coletivo Corrente, que fez de “su casa, mi casa”!
No primeiro dia de trabalho colaborativo Charchar pacientemente me ensinou a arte de postar e editar um site, e meia hora depois eu já estava fazendo minha primeira matéria de cobertura no evento, sobre uma das bandas que participam do festival. A partir daí, começamos a trabalhar de verdade!
Consegui fazer “sozinha” a cobertura do primeiro dia de oficina e do desfile que aconteceu depois.
A galera do Coletivo Corrente Cultural tem cuidado muito bem de nós, Léo, meu companheiro na vivência, e eu, o restaurante do Seu Paulinho, o Uai, tem uma comida que me deixa contente! Muito contente!
#VaiSuldeMinas - Oficina de Midialivirsmo
Vivência segundo o Dicionário Informal: O conhecimento adquirido através da experiência vivida. Não é lido, não é contado, é experimentado.
É isso! Oportunidade de não só participar, mas viver, experimentar, sentir parte do evento! O contato com tantas outras pessoas, a intimidade de dividir uma casa, um trabalho, e a humildade de se receber e deixar acrescentar… milhões de oportunidades de trocas, é só ficar ligado e deixar fluir, entrar e sair!
Não imagina como a verticalidade funciona tão bem! Claramente nesses festivais não existe hierarquia entre os colaboradores, difícil explicar, mas tudo funciona bem e ninguém manda em ninguém! Nem é melhor, nem mais importante! Todos são importantes e essenciais para que tudo aconteça.
Me sinto parte do festival, das bandas, do público, do coletivo e da cidade, aliás Poços de Caldas é uma cidade tão gostosa que dá vontade de comer!Lembra pessêgo em calda… fresco!
E o Cristo azul do alto do morro parece um pastor, que com os braços abertos, vai cercando o rebanho e mudando a direção, dizendo: Vai! Vai Sul de Minas! O mundo te espera!
Eu estou simplesmente amando isso aqui!
Arte em Uberaba – Diário de vivência
Por Léo Lina.
A quinta-feira do Festival Novas Tendências foi especialmente marcante. Começamos o dia com um almoço muito saboroso preparado pelo pessoal aqui do nosso QG (estamos ocupando uma casa em Uberaba que se transformou em nosso centro de ações).
A primeira atividade do dia, aquela que tomou maior parte do tempo (das 10 hs até às 19 hs) aconteceu na Escola de Música de Uberaba, tratando-se do Compacto.Arte, uma ação da frente Poéticas Visuais que utiliza-se das artes para sua expressão e intervenção no cotidiano do público.
A segunda atividade foi a mesa que reuniu membros do Palco Fora do Eixo e os artistas da mesma linguagem da cidade de Uberaba. Discutiu-se a inexistência de políticas públicas para o incentivo para a produção da cena e firmou-se o compromisso de articulação e desenvolvimento das relações entre os próprios artistas, com o intuito de fortalecer a capacidade de interferência no cenário cultural da cidade.
Além disso tivemos uma reunião que tem se tornado rotina dentro da transitória Casa Fora do Eixo. Conversamos sobre o dia e falamos sobre amanhã que já traz um grande evento pela frente: a recepção do Emicida.
Assim que eu conhecer o premiado pela MTV, eu retorno e conto mais dos eventos que acontecerão. Por hoje, isso é tudo pessoal!
A descoberta da liberdade – Diário de vivência
Por Luana kelem
O desejo árduo de estar aqui proporciona uma melhoria ao mundo. Primeiramente é preciso mudar as pessoas antes de mudar o mundo. A parte mais engraçada é que dormir tarde e acordar cedo me trás uma sensação de liberdade inevitável porque é gratificante se doar e se explorar a ponto de saber que alguma parte do seu coração foi encontrado e realmente da certo.
Hoje fui a casa dos Conselhos para a cobertura do Palco Fora do Eixo, para discussões de Artes Cênicas em Uberaba, foi uma experiência incrível ver pessoas tão jovens se defendendo e se doando pela arte.
Aqui no nosso novo QG que está super movimentado, funciona assim: olho para um lado e encontro alguém sorrindo, olha pro outro e vejo alguém pronto a ajudar, olho para trás alguém te abraça, olha para frente e vejo foco.
Essa vivência confirma minha teoria de que cada pessoa é especial, cada pessoa tem asas suficientes para fazer o que acredita e disseminar isso por ai. Tem sido realmente compensador e quanto mais me aproximo menos eu sei, porque mais vontade eu tenho.
Encontro Palco FdE
Realizado durante o IV Festival Novas Tendências o Encontro do Palco Fora do Eixo no Espaço Cia Rogê foi produtivo a ponto de dar visibilidade à luta por sustentabilidade nas artes cênicas.
O debate deixou clara a maneira horizontal usada pelo Palco Fora do Eixo em sua estrutura, contaminando e disseminando cultura artística pelo Brasil.
Na mesa discutindo sobre Artes Cênicas em Uberaba, estava o Clayton Nobre, da Casa Fora do Eixo Belo Horizonte, gestor do Palco Fora do Eixo. Luana Rodrigues, da União dos Artistas Uberabenses. Emilio Rogê e a Gabriela Araujo . Integrantes da Cia Rogê, que discutiram, defenderam e escutaram propostas de união entre as redes e movimentos cênicos, incluindo o Fora do Eixo, para fortalecer questões políticas culturais da área.
Ficou exposta a opinião das dificuldades de sobrevivência nesse meio. Mas para cada frase dita ao “contrario” era defendida a idéia de que a união, a junção das pessoas é o que realmente alimenta e sustenta o desejo de não “abandono”. Na opinião dos participantes, o processo de juntar metas em relação a Artes Cênicas é muito maior que qualquer estado de desistência.